Financiamento pelo Minha Casa, Minha Vida tem orçamento recorde para 2025

O Minha Casa, Minha Vida tem um objetivo claro: realizar o sonho da casa própria para a população brasileira. Os anos se passaram e muitos desses sonhos se tornaram realidade, como o caso de Vânia Fernandes, que recebeu nesta semana as chaves do apartamento em que vai morar com os filhos e agora pode chamar de seu, no Residencial Gran Paris, em Valparaíso de Goiás.

Nascida no interior de Pernambuco, a técnica em nutrição de 53 anos chegou ao Distrito Federal em 1993 e vivia com parentes na Cidade Ocidental, município de Goiás que fica a cerca de 35 quilômetros de Brasília, enquanto trabalhava como diarista. Começou a constituir a própria família, quando vieram os filhos Lucas, de 18 anos, e Sara, de 14. No entanto, tudo mudou após a separação do pai das crianças.

“Quando a gente se separou percebi que não tinha onde morar, muito menos condição de me manter sozinha com meus filhos. Isso gerou muito sofrimento. É muito triste pensar que você é uma mulher divorciada e que quer ficar junto dos seus filhos, mas não poder oferecer para eles um lar digno, em que você se sinta confortável e segura. Foi isso que encontrei no Minha Casa, Minha Vida, uma oportunidade de viver esse sonho ”, compartilhou Vânia.

Ela foi uma das 372 beneficiárias que receberam as chaves do Residencial Gran Paris, financiado pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e destinado ao público da faixa 2 do programa habitacional do Ministério das Cidades, cuja renda familiar bruta mensal é de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil .

“Uma funcionária da corretora me procurou e disse que tinha o empreendimento perfeito para mim, então fiquei animada. Ela me falou que era possível financiar, em condições que eu poderia arcar para conquistar esse sonho desejado por muito tempo e conseguir ficar junto da minha família ”, acrescentou a pernambucana.

Na assinatura do contrato, Vânia foi comunicada que teria um subsídio de R$ 80 mil , com prestações de R$ 650 até quitar o apartamento. O valor, mesmo somando os R$ 125 da taxa do condomínio, é menor do que o gasto mensal que ela tinha com aluguel, mas agora na casa própria.

“Eu sempre achei bonito entrar em uma casa onde a porta do seu quarto tenha soleira, igual tem aqui. É a primeira vez que vou entrar no meu apartamento, onde a porta do meu quarto é a que eu sempre quis ter e nunca pude. Vou pagar um valor para morar em um lugar desses, que para mim é um condomínio de luxo e oferece dignidade para mim e para os meus filhos”, comemorou a beneficiária.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *