A Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH), por meio da Ouvidoria Geral de Direitos Humanos (OGDH), em parceria com a Controladoria-Geral do Estado (Control), por meio da Ouvidoria-Geral do Estado, realizou nesta quinta-feira (30), o II Seminário de Ouvidorias Públicas e Direitos Humanos, com o tema “Escuta Humanizada, Mediação de Conflitos e Controle Social”.
O encontro reuniu gestores, ouvidores, pesquisadores, estudantes e representantes da sociedade civil para discutir o papel das ouvidorias como instrumentos de diálogo, transparência e mediação de conflitos.
A programação contou com a presença da secretária da SEMJIDH, Júlia Arruda, da ouvidora de Direitos Humanos da SEMJIDH, Manoela Macedo, da ouvidora-geral do Estado, Gisélia Mendonça e do presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos (COEDHUCI), Jan Varela. Além das convidadas palestrantes, como a promotora de Justiça Dra. Mariana Barbalho, a psicóloga e professora Dra. Maria Eugênia de Souza Soares e a pesquisadora Dra. Lizziane Queiroz, do Observatório do Semiárido.
Na abertura, Júlia Arruda destacou a importância do evento como símbolo do fortalecimento de uma gestão pública comprometida com o diálogo e a dignidade humana. “Este encontro simboliza o fortalecimento de uma cultura de escuta no serviço público. Na SEMJIDH, temos buscado transformar a Ouvidoria de Direitos Humanos em um verdadeiro instrumento de aproximação entre o Estado e a população”, afirmou.
A secretária ressaltou ainda que, desde 2020, a Ouvidoria de Direitos Humanos da SEMJIDH já realizou cerca de 1.800 atendimentos, acolhendo pessoas em situações de vulnerabilidade e garantindo encaminhamentos para a rede de proteção. Entre as ações destacadas estão o projeto Ouvidoria Itinerante, que já passou por 28 municípios potiguares, e o projeto Ouvidoria nas Escolas.
Durante o seminário, foram discutidas estratégias para ampliar a rede de ouvidorias de direitos humanos nos municípios e fortalecer os mecanismos de controle social e transparência.
A estudante de Psicologia Íris Albuquerque, uma das participantes do evento, destacou a relevância da discussão. “Para mim, é extremamente importante participar de um espaço como esse, que trata de direitos humanos. Espero sair daqui com ferramentas para ajudar outras mulheres a terem uma vida mais digna e melhor”, afirmou.
