Ministério da Igualdade Racial (MIR) abriu o Novembro Negro com um avanço significativo: o Mapa do Brasil pela Igualdade Racial ultrapassou 300 ações cadastradas. Outro destaque foi o fortalecimento da cooperação internacional, com a assinatura de um acordo com o governo chinês para ampliar a formação profissional da população negra.
A partir do tema de racismo ambiental e o papel das populações tradicionais no enfrentamento à mudança do clima, o caminho construído pelo MIR nas conferências do clima culminou em uma bem-sucedida na COP30, marcada pelo enfrentamento conjunto das crises climáticas, ambientais e do racismo. Durante a Cúpula dos Líderes, o Ministério lançou a Declaração de Combate ao Racismo Ambiental, fortalecendo o compromisso do Brasil com uma agenda climática que reconhece desigualdades históricas. Outra grande vitória, foi o uso, pela primeira vez, do termo afrodescendentes nos documentos oficiais da maior conferência sobre clima do mundo. Além disso, o MIR atuou para garantir a inclusão dos povos tradicionais nas discussões sobre racismo ambiental, ampliando sua participação e nos debates internacionais.
No dia 20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, o Ministério da Igualdade Racial anunciou avanços e reforços em políticas públicas e articulações institucionais. Junto do presidente Lula, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, chegou ao maior número de decretos de desapropriação de terras quilombolas já assinados por um presidente até hoje. Com os 60 assinados pelo presidente Lula desde 2023, o governo ultrapassou a histórica marca de 50, da ex-presidenta Dilma Roussef.
Ainda em novembro, o MIR avançou a estratégia de redução das vulnerabilidades que atingem a juventude negra, com a ampliação do Plano Juventude Negra Viva (PJNV) nos municípios do Rio de Janeiro e João Pessoa.
O fim do mês foi marcado pela 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, em Brasília, que contou com investimento de R$1,7 milhão do Ministério da Igualdade Racial. Durante o evento, o MIR também lançou o edital Xica Manicongo – Resgates, Alianças e Reparações para Mulheres Trans e Travestis Negras, reforçando o compromisso com políticas específicas para mulheres negras em toda sua diversidade. Também houve a participação do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), que realizou sua 94ª reunião durante o período, com foco na articulação sobre o Fundo Nacional de Reparação Econômica e de Promoção da Igualdade Racial.
Novembro evidenciou atuação do MIR em múltiplos eixos: promoção da igualdade racial, inclusão de juventude negra, proteção de territórios quilombolas, fortalecimento de políticas para mulheres negras e enfrentamento do racismo ambiental. Entregas do mês reforçam compromisso contínuo do ministério com justiça social, direitos humanos e luta contra todas as formas de racismo no Brasil.
