Por Paulo Câmara
( Presidente do Banco do Nordeste )
De amanhã até sexta, 17, o Brasil, mais precisamente Fortaleza, sediará a 54ª Assembleia Geral da Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (Alide). Criada em 1968, a Alide reúne 36 bancos de desenvolvimento, de 16 países da América Latina e Caribe com a missão de reduzir desigualdades, combater a pobreza e gerar oportunidades para a população mais vulnerável socialmente. Este encontro não apenas representa uma oportunidade única de troca de experiências e conhecimentos, mas também ressalta a importância vital dessas instituições na promoção do desenvolvimento sustentável em toda a região.
As instituições financeiras de desenvolvimento desempenham um papel fundamental no contexto latino-americano, marcado por disparidades sociais e econômicas significativas, tornando-se ainda mais cruciais para promover a inclusão financeira e impulsionar o progresso de forma equitativa.
Por meio de uma série de programas e ações afirmativas, as instituições financeiras de desenvolvimento têm o poder de canalizar recursos para setores-chave da economia, como agricultura, infraestrutura, educação e empreendedorismo. Esses investimentos geram empregos, estimulam o crescimento econômico e fortalecem as bases para um desenvolvimento sustentável a longo prazo.
No contexto do Nordeste brasileiro, uma região historicamente marcada pela desigualdade e pela escassez de oportunidades, o papel do Banco do Nordeste como instituição financeira de desenvolvimento é ainda mais relevante. Ao oferecer crédito acessível, consultoria especializada e apoio técnico a micro, pequenas e médias empresas, agricultores familiares e empreendedores locais, estamos contribuindo para transformar vidas e impulsionar o progresso em toda a região.
Neste sentido, a realização da Assembleia Geral da Alide em Fortaleza representa uma grande oportunidade de fortalecer laços, compartilhar melhores práticas e estabelecer parcerias estratégicas para enfrentar os desafios. Estou confiante de que, juntos, podemos aproveitar o poder transformador das instituições financeiras de desenvolvimento para construir um futuro mais justo, próspero e sintonizado com a economia verde.