A Caixa Econômica Federal realiza, nesta segunda-feira (27), o pagamento da parcela de outubro do Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6. Além disso, o valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com o novo adicional, a média sobe para R$ 683,42. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa atenderá 18,91 milhões de famílias, com um gasto total de R$ 12,88 bilhões.
Benefícios adicionais do Bolsa Família
Além do valor mínimo, o programa oferece três adicionais. Primeiramente, o Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses, garantindo a alimentação das crianças. Em seguida, há um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes (mães que amamentam). Por fim, o programa paga R$ 50 para filhos de 7 a 18 anos e R$ 150 para crianças de até seis anos.
O pagamento tradicional do Bolsa Família ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. Além disso, o beneficiário pode consultar datas, valores e composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, que acompanha as contas poupança digitais do banco.
Pagamentos antecipados em algumas cidades
Na segunda-feira (20), beneficiários de 39 cidades receberam o pagamento independentemente do NIS. Isso ocorreu porque essas localidades foram afetadas por seca, chuvas ou têm populações indígenas vulneráveis. Entre os estados contemplados estão o Acre, Amazonas, Paraná, Piauí, Roraima e Sergipe. Além disso, a lista completa está disponível na página oficial do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Alterações no Seguro Defeso
Desde 2024, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso, conforme a Lei 14.601/2023, que reformulou o programa. Esse benefício, o Seguro Defeso, é pago a pescadores artesanais que dependem exclusivamente da pesca e não podem exercer a atividade durante a piracema, período de reprodução dos peixes.
Regra de proteção
Em outubro, cerca de 1,89 milhão de famílias estão na regra de proteção, que permite receber 50% do benefício por até um ano, caso cada integrante tenha renda de até meio salário mínimo. Além disso, neste mês, 211.466 famílias entraram na regra. Em junho, o tempo de permanência foi reduzido de dois para um ano, mas a mudança abrange apenas novas famílias. Por outro lado, quem entrou até maio continuará recebendo metade do benefício por dois anos.
