Com previsão de concurso, Banco do Brasil paga PLR aos empregados

À espera de um novo concurso Banco do Brasil, a instituição realizou, na última sexta-feira, 12, o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) aos seus funcionários.

A antecipação atende a uma reivindicação do movimento sindical, que destaca a importância do benefício como uma conquista histórica da categoria.

O pagamento, que beneficia cerca de 100 mil funcionários em todo o país, reforça a atratividade da carreira no banco, especialmente para os milhares de candidatos que aguardam a abertura de um novo concurso público.

Os valores da PLR são proporcionais ao lucro do banco, que no primeiro semestre de 2025 atingiu R$11,2 bilhões.

Esse resultado, no entanto, representa uma queda de 40,7% em relação ao mesmo período do ano passado, impactado pelo aumento da inadimplência, principalmente no segmento do agronegócio.

Segundo a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, “a participação nos lucros e resultados é também uma conquista histórica da categoria, fruto de negociações nacionais conduzidas pelo movimento sindical”.

Veja como calcular o PLR do Banco do Brasil

O valor da PLR é calculado com base em dois módulos:

  • Módulo Fenaban: corresponde a 45% do salário-paradigma definido em acordo. Para 2025, o reajuste foi de 5,68% , além de uma parcela fixa de R$2.119,76.
  • Módulo BB: distribui linearmente 4% do lucro líquido entre os empregados , com uma parcela variável limitada a R$3.668,30 por funcionário.

Confira abaixo os valores pagos para os cargos de escriturário:

  • Escriturário: R$1.946,53(MóduloFenaban) + R$4.999,37 (Módulo BBFixo) = R$6.945,90 (Total)
  • Escriturário (atuando como caixa): R$2.730,25 (Módulo Fenaban) + R$4.999,37 (Módulo BB Fixo) = R$7.729,62 (Total)

Apesar de ser um valor significativo, o montante pago em setembro pode sofrer novo desconto de Imposto de Renda (IR) na fonte. O governo federal reajustou em 2023 o limite de isenção para R$7.407,11, mas a luta por isenção total ainda continua.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *