Neste sábado, centenas de milhares de palestinos retornaram à Cidade de Gaza devastada. Após o intercâmbio de prisioneiros e a retirada parcial de Israel, os mediadores do conflito liderados pelos Estados Unidos terão de garantir uma solução política de longo prazo que leve o Hamas a entregar suas armas e renunciar ao governo na Faixa de Gaza. Badran afirmou ainda que o Hamas não participará da assinatura formal do acordo de paz de Gaza no Egito, onde líderes internacionais se reunirão na segunda-feira para discutir a implementação da primeira fase do cessar-fogo.
O Hamas também resiste ao desarmamento previsto no plano de paz de Trump. “A proposta de entregar as armas está fora de questão e não é negociável”, disse um alto dirigente do movimento palestino sob condição de anonimato. Badran afirmou que, embora o grupo não queira guerra, se Israel voltar a atacar o povo palestino, “as forças de resistência, sem dúvida, (…) usarão todas as suas capacidades para repelir essa agressão”. Segundo o plano de Trump, à medida que o Exército israelense se retirar de Gaza, será substituído por uma força multinacional composta por Egito, Catar, Turquia e Emirados Árabes Unidos, coordenada por um centro de comando dirigido pelos Estados Unidos em Israel.
O almirante Brad Cooper, chefe do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), o enviado especial Steve Witkoff e o genro de Trump, Jared Kushner, visitaram Gaza neste sábado para planejar a próxima fase da trégua junto com o chefe do Exército israelense, Eyal Zamir. Witkoff, Kushner e a filha de Trump, Ivanka, seguiram depois para Tel Aviv para participar de uma vigília com as famílias dos reféns israelenses que ainda estão cativos em Gaza. Uma grande multidão os recebeu com aplausos e gritos de “Obrigado, Trump!”.
“De acordo com o acordo assinado, a troca de prisioneiros começará na manhã de segunda-feira, conforme acordado, e não há novidades a esse respeito”, afirmou Osama Hamdan. Após o retorno dos cativos de Gaza, Israel procederá à libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, segundo os termos da primeira fase do acordo de cessar-fogo assinado por ambas as partes com base em uma proposta dos Estados Unidos.
Está previsto que Israel e o Hamas realizem uma troca de reféns e prisioneiros, dois anos após o ataque do grupo islamista palestino em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a ofensiva israelense em Gaza, na qual morreram mais de 67 mil palestinos.
Apesar do acordo de paz, que entrou em vigor na sexta-feira (10), o grupo terrorista disse estar pronto para a luta se a guerra em Gaza for retomada, afirmou o dirigente Husam Badran, que também rejeitou a proposta do plano de paz de Donald Trump de que seus membros sejam expulsos do território palestino. “Esperamos não voltar à guerra, mas nosso povo palestino e as forças de resistência sem dúvida (…) utilizarão todas as suas capacidades para repelir essa agressão”, disse.Badran, membro do comitê político do movimento islamista que governa Gaza, falou no Catar sobre as negociações da segunda fase do plano de paz e advertiu que essas conversas serão “mais complexas e difíceis” do que a primeira.
Neste sábado, centenas de milhares de palestinos retornaram à Cidade de Gaza devastada. Após o intercâmbio de prisioneiros e a retirada parcial de Israel, os mediadores do conflito liderados pelos Estados Unidos terão de garantir uma solução política de longo prazo que leve o Hamas a entregar suas armas e renunciar ao governo na Faixa de Gaza. Badran afirmou ainda que o Hamas não participará da assinatura formal do acordo de paz de Gaza no Egito, onde líderes internacionais se reunirão na segunda-feira para discutir a implementação da primeira fase do cessar-fogo.
O Hamas também resiste ao desarmamento previsto no plano de paz de Trump. “A proposta de entregar as armas está fora de questão e não é negociável”, disse um alto dirigente do movimento palestino sob condição de anonimato. Badran afirmou que, embora o grupo não queira guerra, se Israel voltar a atacar o povo palestino, “as forças de resistência, sem dúvida, (…) usarão todas as suas capacidades para repelir essa agressão”. Segundo o plano de Trump, à medida que o Exército israelense se retirar de Gaza, será substituído por uma força multinacional composta por Egito, Catar, Turquia e Emirados Árabes Unidos, coordenada por um centro de comando dirigido pelos Estados Unidos em Israel.
O almirante Brad Cooper, chefe do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), o enviado especial Steve Witkoff e o genro de Trump, Jared Kushner, visitaram Gaza neste sábado para planejar a próxima fase da trégua junto com o chefe do Exército israelense, Eyal Zamir. Witkoff, Kushner e a filha de Trump, Ivanka, seguiram depois para Tel Aviv para participar de uma vigília com as famílias dos reféns israelenses que ainda estão cativos em Gaza. Uma grande multidão os recebeu com aplausos e gritos de “Obrigado, Trump!”.