Parceria com BNB fortalece produção de algodão agroecológico no RN

O Governo do RN e o Banco do Nordeste firmaram convênio nesta sexta-feira (27) para modernizar e difundir o Projeto do Algodão Agroecológico Potiguar (PAAP), com o fortalecimento da cotonicultura em bases agroecológicas, promovendo capacitação, agroindustrialização e aumento da área plantada.

O objetivo é estabelecer o Rio Grande do Norte como um dos principais produtores de algodão agroecológico do país, incrementando a renda das famílias com a comercialização de produtos certificados.

Com duração de 18 meses, o projeto será coordenado e executado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Sedraf), em parceria com o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater-RN), Cooperativa de Comercialização Solidária Xique-Xique (CooperXique) e a Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Potengi (Coopotengi).

“Essa agenda é inspiradora porque estamos falando de esperança e, sobretudo, da confiança em dias melhores. Com essa parceria vamos ampliar a área de produção e isso significa mais trabalho e mais renda para homens e mulheres”, celebrou a governadora Fátima Bezerra.

Ela lembrou que o algodão já foi o grande vetor da economia potiguar na segunda metade do século passado, antes de ser dizimado pela praga do bicudo. “Conheço bem essa história. Apanhei algodão quando morava em Nova Palmeira para ajudar a família. Agora, como governadora, tenho a oportunidade e alegria de trabalhar para a retomada do algodão no Rio Grande do Norte, avançando no projeto da sustentabilidade”, disse a governadora.

Pelo convênio, serão repassados R$ 2,2 milhões, dos quais 1,8 milhão pelo Banco do Nordeste e o restante pelo Governo do Estado. “Esse é um projeto de recursos não reembolsáveis, ou seja, são recursos que não serão pagos pelos beneficiários. Nós vamos financiar assistência técnica a produtores de algodão agroecológico da região Oeste Potiguar. Financiaremos maquinário para os agricultores e também duas grandes unidades de processamento do algodão”, informou o diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Aldemir Freire.

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