O Rio Grande do Norte foi o estado que mais avançou na 14ª edição do Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). A evolução coloca o estado na 16ª posição no país, oito degraus acima do resultado de 2024, quando ocupava o 24º lugar entre os 26 estados e o Distrito Federal.
O destaque do levantamento ficou por conta da melhoria em segurança pública, um dos pilares com maior peso no ranking, que impulsionou a colocação do Rio Grande do Norte. O estado agora aparece à frente de diversas unidades da Federação na região Nordeste, ficando atrás apenas da Paraíba (11ª).
O Sergipe também apresentou avanço significativo, subindo seis posições e alcançando a 12ª colocação nacional. O principal ganho do estado foi registrado no pilar de infraestrutura, fator que garantiu maior destaque na classificação.
No cenário nacional, os cinco estados mais competitivos continuam sendo São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal, mantendo a mesma ordem desde 2023.
Entre os estados com queda, o Amazonas registrou uma grande perda, passando do 11º para o 17º lugar, com destaque para baixa em infraestrutura, pesquisa, inovação e solidez fiscal. O Pará também teve desempenho negativo, caindo da 21ª para a 25ª posição.
A edição de 2025 do ranking incluiu, pela vez, o indicador de feminicídio, com base nos primeiros dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os três estados com melhores notas foram Amapá, Sergipe e Ceará; os três com pior desempenho, Piauí, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Para o CLP, o levantamento é uma ferramenta em constante atualização, permitindo monitorar as políticas públicas e identificar áreas prioritárias de intervenção. Segundo o diretor-presidente Tadeu Barros, o ranking evidencia a importância de políticas externas para o protagonismo feminino e a necessidade de ajustes contínuos nos indicadores para refletir a realidade dos cidadãos.
