A Secretária de Saúde do Município de Caicó (RN), Evaneide Nóbrega, em entrevista a radialista Suerda Medeiros, reagiu a um áudio divulgado nas redes sociais, em que uma mulher, paciente que faz tratamento de saúde em Natal, acusa a Secretaria e a Prefeitura Municipal de ter cortado a verba destinada a Casa de Apoio Katia Santiago, que recebe pacientes de Caicó na capital do estado.
“Algumas coisas ditas no áudio, não condizem com a verdade. Veja bem, no caso em questão, foi realizada uma licitação, o prazo para a vencedora da concorrência foi de 1 ano. Depois disso, é preciso fazer um aditivo de prazo. Em seguida, se for necessário, aumentar o valor do serviço ou do produto e fazer o que a gente chama na administração pública de reequilíbrio econômico”, declarou Evaneide Nóbrega. Ela disse ainda que os representantes da Casa de Apoio, estiveram em Caicó na semana passada e ficou acertado que seria feito o aditivo de prazo e logo em seguida, o aditivo de valor.
O Procurador Jurídico do Município, esteve na Secretaria de Saúde, assinou os pareceres necessários para o prazo. A documentação já foi encaminhada à Casa de Apoio para a assinatura e começar a gerar o processo de pagamento. “Eu não tinha como pagar, sem antes ter esses instrumentos”, disse Evaneide Nóbrega.
Sobre a parte onde no áudio é dito que pacientes “pagaram Uber”, que ficaram sem comida, a gestora diz que: “Isso não aconteceu. Se alguém pagou o Uber, é porque quis pagar. Os nossos carros deram apoio em Natal e, lamentavelmente, um dos nossos veículos quebrou. Com isso, foi preciso comprar a alimentação para os pacientes. Eles já retornaram. Eu digo sempre que algumas pessoas não entendem como funciona a administração pública. Não sabem que nós estivemos com os responsáveis pela Casa de Apoio na semana passada, que foi feita uma licitação, que foi solicitado um aditivo de prazo e um reequilíbrio financeiro. Eu queria muito que quem reclama, viesse aqui na Secretaria passar uma semana ao meu lado. Primeiro para ver um momento de processo que tenho que assinar, depois para ver a quantidade de pedidos que temos que fazer” conclui.
À seguir, a entrevista concedida.