Neste sábado (16), o açude Gargalheiras em Acari atingiu 27,41% do seu volume total, que é de 44 milhões de metros cúbicos de água.

Segundo Adelson Santos, gerente do escritório regional da CAERN, o Gargalheiras está atualmente com um volume de 12.176.004 metros cúbicos. A expectativa é que o reservatório atinja sua lâmina de sangria, mesmo sendo muito difícil, mas não impossível, de acontecer.

Gargalheiras: cartão postal do Seridó e de Acari

O Açude Gargalheiras, oficialmente conhecido como Açude Marechal Dutra, é um reservatório localizado no município de Acari, no Rio Grande do Norte. Este açude é uma das principais fontes de abastecimento de água da região do Seridó, que é marcada por um clima semiárido e frequentes períodos de seca.

Construído em 1959, o Gargalheiras tem uma capacidade de armazenamento de cerca de 44 milhões de metros cúbicos de água. A estrutura do açude é uma das mais belas do estado, com suas águas represadas em meio a um cenário de formações rochosas, que o tornam também um ponto turístico bastante visitado.

A importância do Açude Gargalheiras para a região do Seridó é imensa. Ele não apenas fornece água para o consumo humano, mas também para a irrigação agrícola, que é vital para a subsistência das comunidades locais. Além disso, o reservatório é essencial para a manutenção das atividades econômicas, como a pecuária e a indústria têxtil, que dependem fortemente do fornecimento hídrico.

Durante os períodos de seca, o nível de água no açude pode baixar significativamente, o que ressalta a necessidade de uma gestão eficiente dos recursos hídricos. O monitoramento constante e a implementação de políticas de uso sustentável da água são cruciais para garantir que o Gargalheiras continue a desempenhar seu papel fundamental no abastecimento da região.

Em resumo, o Açude Gargalheiras é uma peça-chave para a segurança hídrica do Seridó, proporcionando suporte vital para a população e a economia local, além de ser um símbolo de resistência e adaptação às condições climáticas desafiadoras do semiárido nordestino.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *